A Verdade é simples e dispensa enfeites


A máxima em latim, "Veritatis simplex oratio / A verdade dispensa enfeites", que soa irônica, traduz o que é claro, público, notório, óbvio ululante sobre A Verdade, ou seja, que A Verdade é objetiva, lógica, simples, nua, crua, óbvia. 

De fato, penso que A Verdade, que é sempre Realista e Supra Realista porque ocorre na Realidade e é amparada pelo Fato, objetivamente, é nua e crua, às vezes simples, transparente, direta, clara. E em outras vezes ela é complexa, subjetiva, difícil de ser compreendida, empolada, mascarada, mas continua sendo A Verdade, nua e crua.

ConfirmativamenteA Verdade é simples, clara, transparente, óbvia e ululante e dispensa enfeites, de fato. 

Toda a discussão sobre A Verdade é perda de tempo ou tentativa de distorcer A Verdade, O Fato, A Realidade. 

Reflexões:

"Veritas in omnem partem sui semper eadem est / A verdade é sempre a mesma em todas as suas partes". [Sêneca, Epistulae Morales 79.16]

"Veritas evidens non probanda / Uma verdade evidente não precisa ser comprovada". [Jur] 

"Veritas non suscipit magis et minus / A verdade não admite mais nem menos. A verdade não quer enfeites". [Signoriello 382] 

"Veritatem laborare nimis saepe, exstingui nunquam.  A verdade muitíssimas vezes sofre, mas nunca é extinta". [Tito Lívio, Ab Urbe Condita 22.39.19]

"A verdade é singular, as versões da verdade é que são inverdades" - (Sonmi 451 do Filme Cloud Atlas, baseado no livro Atlas das Nuvens de David Mitchel.

Portanto, A Verdade (amparada no Fato, na Realidade), ainda que combatida, distorcida, ultrajada, violentada, continua sendo A Verdade. Toda discussão sobre A Verdade é tentativa de distorcer e violentar A Verdade em proveito próprio e de terceiros. 

O óbvio não se discute. 

Há um abismo incomensurável entre aquilo que você quer que A Verdade seja e A Verdade de fato.


E-Kan 

Filosofia Realista Insólita

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