Tempora mutantur et nos mutamur in illis

 

Tempora mutantur et nos mutamur in illis

Quem estuda Tácito (56-117), sabe disso.

A frase "tempora mutantur et nos mutamur in illis" (ou, em algumas versões, "tempora mutant et nos mutamur in illis") significa algo como "os tempos mudam e nós mudamos com eles." É um lembrete clássico de que nada permanece o mesmo – o tempo avança, e a gente vai se adaptando, querendo ou não.

Pode ser interpretada como um convite para abraçar a mudança, porque, no fim das contas, não dá para lutar contra o fluxo. Se a moda dos anos 80 voltou, quem somos nós para questionar? A frase reflete a natureza constante de transformação das circunstâncias e das pessoas. Seja por causa de novas tecnologias, ideias ou crises existenciais de meia-idade, estamos sempre nos ajustando aos tempos.

Em outras palavras, é o jeito culto de dizer "quem fica parado é poste".

A autoria exata da frase "Tempora mutantur et nos mutamur in illis" não é clara. Ela é muitas vezes atribuída a filósofos ou escritores da Antiguidade, mas não há uma fonte definitiva que a confirme como pertencente a um autor específico daquela época. A frase parece ter surgido e sido popularizada durante a Idade Média ou Renascença, em tratados e textos sobre a mutabilidade da vida e o impacto do tempo.

Alguns estudiosos acreditam que sua origem pode estar em provérbios medievais ou variações de conceitos latinos antigos, mas a formulação exata como a conhecemos hoje provavelmente se consolidou com o passar dos séculos.

Portanto, não é de autoria de um pensador específico, mas sim uma máxima que reflete ideias filosóficas sobre a passagem do tempo e a transformação, que já estavam presentes em textos antigos.

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