O problema da 'crença ideológica' na interpretação da história



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As pirâmides e tudo mais do Egito, foram construídas com trabalho escravo? Sim ou não? Mais ou menos? 

Um assunto recorrente tem me chamado a atenção. Alguns professores, historiadores, arqueólogos e demais especialistas em história tem dito por aí que 'tudo o que foi construído no Egito não foi construído por trabalho escravo, mas por trabalhadores "semi-livres"', quer dizer, por trabalhadores "meio-escravos". 

Quer dizer, os que fazem esse tipo de re-leitura da história, neste caso, a re-leitura da história do Egito, dizem algo inferidamente absurdo, como: "Tinha uns escravinhos? Tinha. Mas a maioria recebia salário, eram sindicalizados e as obras das pirâmides geravam empregos". 


Mas, de onde tiraram a ideia de que não se tratava de escravos, mas de trabalhadores assalariados e até 'sindicalizados'? 


A ideia de que as obras faraônicas, como as pirâmides do Egito, foram construídas por trabalhadores assalariados, e não por escravos, ganhou força a partir de descobertas arqueológicas e revisões historiográficas mais recentes (1990+). 

Essas descobertas são citadas por arqueólogos como Mark Lehner*1 e Zahi Hawass*2, que são 'especialistas em Egito antigo' e ajudaram a promover essa visão revisada da história.  Arqueólogos e historiadores à esquerda, especialmente, wokes (da esquerda caviar), principalmente no Brasil, comeram tudo com farinha e aumentaram a conversa fiada, tornando a coisa toda quase inquestionável. 


Ambos, Lehner e Zahi Hawass, funcionaram como 'garotos propaganda' de uma nova estratégia de 'atração de turistas do Egito' desde 1990


O fato é que dos dois fundadores dessa 'crentelhice arqueológica', um deles pelo menos, o Zahi, é comprovadamente um mega pilantra. Seja como for, ao fazerem o jogo do Egito, ambos os dois prestam um tremendo desserviço a arqueologia como uma ciência e ao estudo sério da história, porque usaram da arqueologia e do estudo histórico para distorcer os fatos históricos sob 'narrativa encomendada pelo governo do Egito', e ainda aproveitar para lucrar, lacrar e fazer o nome. E quem se utiliza dessa história, que de que não tinha escravo nas construções do Egito, é igualmente pilantra.

Para quem torce o nariz, saiba que está cheio de 'cientista, arqueólogo, historiador e outros que tais nas universidades mundo adentro, que tem currículo e renome, mas que, com a idade chegando, aproveitam para fazer seu pé de meia $$ distorcendo fatos, estudos, pesquisas e tudo mais. Isso se chama 'capitalismo'. O mais tragicômico é que tem muitos 'doutores e pós-doutores em história e arqueologia no Brasil', que tomam esses dois como 'os caras' e 'ai' de quem questionar isso, sobretudo, dentro das universidades entupidas de esquerdistas. Mas, nós questionamos, matamos a cobra e mostramos o pau. 


Então, essa "re-leitura' da história tem método e objetivo claros. Por tanto, suavizar a história, metendo narrativa ideológica no meio, dizendo que 'só tinha uns escravos e que a maioria era de trabalhadores semi-livres/ meio escravos', favorece a propaganda de 'lugar bom para turistar'.


Os estelionatários do conhecimento, principalmente, os crentelhos ideológicos, fanáticos por partidos e políticos, 'sempre fingem não ser politiqueiros' e usam da 're-leitura'/'re-interpretação' para distorcer tudo. 


O problema é que grande parte dos crentelhos ideológicos e trambiqueiros politiqueiros tem título de doutorado, pós-doutorado e estão em posições de grande importância nos governos, nas universidades e instituições de geração de conhecimento. 


Uma vez metidos em politicagem e trambiques, eles usam e abusam de suas posições, autoridades e do 'poder' que detém para falar mil asneiras que se tornam inquestionáveis, porque a maioria dos estudantes universitários no mundo todo já tem o cérebro lavado pela esquerda desde a infância no sistema educacional decadente e engolem a porra toda sorrindo e, claro, porque isso dá lucro, grana a governos e corporações. Então, o sistema social-capital, que pouco se lixa para ideologias, jamais vai questionar sobre os fundamentos das narrativas, se a grana está entrando no caixa!!!



Então, para os que convenientemente engoliram a história de 'trabalhadores semi-livres/meio escravos' no Egito, a definição de escravo no Egito muda para 'trabalhadores semi-livres, assalariados e até sindicalizados,' porque se enquadra na narrativa ideológica e oculta os interesses escusos, fazendo o trambique arqueológico parecer a mais séria, pura e inquestionável ciência. 



Fontes históricas e arqueológicas comprovam uso de escravos na construção das grandes obras faraônicas no Egito


A visão de que as pirâmides foram construídas por trabalho escravo tem raízes profundas em fontes históricas. Heródoto, por exemplo, escreveu sobre o uso de 100 mil homens em condições de trabalho forçado para construir a Grande Pirâmide, e essa ideia foi amplamente aceita por séculos. Existem também muitas representações de escravos no Egito antigo, em documentos e artefatos, especialmente capturados em guerras e reduzidos à escravidão, o que sugere que o trabalho forçado fazia parte da economia egípcia.


Além disso, a Bíblia faz referência à escravidão dos hebreus no Egito, que foi um elemento fundamental da narrativa da fuga do povo judeu, embora, vale notar, os estudiosos debatem sobre a historicidade exata dessas narrativas em termos arqueológicos. Ainda assim, essas fontes contribuíram para formar a ideia de que grandes obras no Egito antigo, como as pirâmides, foram erigidas com trabalho escravo.


Imagina Heródoto colocando em sua narartiva histórica os termos: trabalhadores 'semi-livres', 'meio-escravos', sindicalizados? A Bíblia narrando que os Hebreus vazaram do Egito porque 'eram livres' para ir e vir e, então, se demitiram, pegaram 'o acerto' e se mandaram?

A questão da "contaminação ideológica"

Se um historiador ou arqueólogo tem uma clara agenda política ou inclinação ideológica, ele pode (e vai) sim inclinar suas pesquisas e interpretações para reforçar sua visão de mundo.

Isso não é uma paranoia. É uma preocupação legítima, especialmente quando se trata de temas que têm implicações políticas e sociais contemporâneas.

Quando se observa alguém que defende publicamente regimes como Cuba, China ou Rússia e tem foto do Fidel Castro em seu instagram, enaltecendo o ditador criminoso, e ao mesmo tempo está produzindo teorias historiográficas, é razoável se perguntar se suas leituras da história são puramente científicas ou se estão influenciadas por suas simpatias políticas. 

Afinal, todos temos nossos vieses, mas, no mundo acadêmico, a expectativa é que esses vieses sejam minimizados por meio de métodos científicos rigorosos e revisões por pares.

Quando isso falha, não só por parte do autor, professor, pesquisador, historiador, arqueólogo etc, mas também por seus pares que escancaram seu viés ideológico e político, a fronteira entre o trabalho científico e a propaganda ideológica se desintegra e tudo vira uma bagunça só, abrindo brechas para todo o tipo de trambique travestido de ciência ou coisa séria. 

É possível fazer "história pura"???

Entretanto, também vale perguntar: existe uma forma "pura" de se fazer história?

Todo historiador, professor ou pesquisador tem algum nível de viés, consciente ou inconsciente. A própria seleção de quais eventos estudar, que documentos priorizar, quais vozes destacar ou suprimir já envolve escolhas que refletem perspectivas pessoais.

Por isso, a ciência histórica, assim como outras ciências humanas, depende do debate constante. Um historiador pode ter uma inclinação política, mas suas interpretações precisam ser testadas, criticadas e revisadas por outros acadêmicos.

É esse processo de revisão que deveria garantir um nível de imparcialidade. Quando esse sistema funciona, mesmo um historiador com simpatias políticas fortes deveria ser capaz de produzir pesquisas válidas, desde que siga os métodos e critérios científicos. 

Contudo, infelizmente, no mundo atual tudo está profundamente contaminado pelo viés ideológico, principalmente, na ciência. Aliás, muitos cientistas sérios atuam no submundo, nas sombras, para governos e organizações para desenvolver armar virulógicas,  biológicas e químicas. Todos tem um porque é o dinheiro e também a questão ideológica político-partidária. 

O que quero dizer com isso? Que não tem santinho nesse mundo e que toda história é uma narrativa mais pessoa do que impessoal e tudo dependerá do nível de compreensão da vida que cada um tem. 

Agora, o que acontece? Os esquerdistas (e falo aqui dos doutores, pós-doutores, cientistas, professores, pesquisadores etc, os 'bão da boca') mesmo atolados na trambicagem ideológico-político-partidária mentem para si mesmos dizendo que não são trambiqueiros, que não distorcem tudo e que por dominarem 'o método científico' só falam a verdade e, ainda, se acham 'imaculados', 'puros', 'infalíveis' e que toda visão contrária a deles é ruim, má, negativa e que deve ser destruída. 

O perigo da "narrativa única"

Se um grupo ideológico domina o campo acadêmico ou educacional, ele impõe uma narrativa única e suprime interpretações alternativas. 

Isso é perigoso, pois transforma o estudo da história (e de qualquer outra coisa) em uma ferramenta de manipulação, servindo a interesses políticos, em vez de uma busca pela verdade.

A verdade para estes tipos, é o que menos importa.

Claro, a distorção da história para fins políticos não é exclusiva de uma ideologia. Mas, no Brasil, há décadas impera o 'discurso único' dentro das universidades, tomadas por esquerdistas. O idela seria um equilibrio de forças ideológicas dentro das instituições de conhecimento, como escolas e universidades. Mas, não é isso que acontece. Primeiro porque a direita no Brasil é dividida e burra. E a esquerda é fanática por Lula e dependente do PT para tudo se apegou na pauta identitária para estabelecer uma certa censura nas universidades e fazer prevalecer seu discurso único. 

Então, onde tem ciência de verdade no Brasil? Onde tem coisa séria no Brasil? 


VÁRIAS FACES DA ESCRAVIDÃO NO EGITO, DURANTE A HISTÓRIA

Claro, falando ainda do Egito, sobretudo a escravidão no Egito, os historiadores se dividem sobre como isso se dava. Uns verão que a economia egípcia não tinha a escravidão como fonte de renda central como ocorrera com Portugal. Outros dirão que sim, a escravidão era central, mas dão outra interpretação para o nome 'escravidão', conforme a ideologia que professam. 

Para esses últimos, a escravidão não era a base da economia egípcia, pelo menos não da maneira que se imagina em outras civilizações, como a Roma antiga ou no sistema de plantation das Américas. A economia egípcia antiga era muito mais complexa e diversificada, e enquanto a escravidão existia e desempenhava um papel, ela não era o pilar central sobre o qual toda a economia se sustentava.

Base agrícola

A base da economia egípcia era principalmente agrícola, centrada no cultivo de trigo, cevada, linho e outros produtos agrícolas. O rio Nilo, com suas inundações anuais, permitia uma agricultura abundante, e a maior parte da população era composta por camponeses que trabalhavam nas terras do Estado, do faraó, ou de templos. Esses camponeses não eram escravos no sentido clássico, mas trabalhadores ligados à terra ou ao Estado, e pagavam seus impostos em produtos agrícolas ou prestando serviços, como o trabalho obrigatório em grandes obras (o sistema corveia).

Corveia: trabalho compulsório, mas não escravo

Esse sistema de corveia era uma forma de recrutamento de mão-de-obra onde camponeses eram chamados para trabalhar em projetos estatais, como a construção de canais, templos e pirâmides. Embora fosse trabalho compulsório, não era escravidão em si, porque esses trabalhadores não eram propriedade de outra pessoa e, em muitos casos, retornavam às suas atividades agrícolas após o término do serviço.

Escravidão no Egito antigo

A escravidão existia e fazia parte da sociedade egípcia, mas tinha uma função diferente da que teve em outras culturas. No Egito, muitos escravos eram prisioneiros de guerra ou pessoas que se endividavam. Eles trabalhavam em residências, templos, minas e outros setores. No entanto, o número de escravos no Egito não era massivo a ponto de sustentar toda a economia ou substituir a força de trabalho camponesa. Além disso, alguns escravos podiam ter direitos limitados, podiam casar-se e, em certos casos, comprar sua liberdade.

O Estado e a redistribuição de recursos

No Egito antigo, o faraó era visto como uma figura divina, e o Estado controlava uma grande parte da terra, da produção agrícola e da economia. A economia era baseada em um sistema redistributivo, onde o Estado recolhia tributos em forma de produtos (grãos, tecidos, etc.) e os redistribuía para templos, funcionários, e para alimentar a população, incluindo os trabalhadores nas grandes construções.

Diversidade de formas de trabalho

Além da escravidão e do trabalho forçado (corveia), havia também trabalhadores especializados, como artesãos, arquitetos e engenheiros, que eram pagos em bens como comida e bebida. Esses trabalhadores desempenhavam um papel crucial nas grandes construções e eram considerados uma parte valorizada da sociedade.

Conclusão

Portanto, a 'versão da história aceita nas universidades hoje em dia' é a que diz que a escravidão existia no Egito antigo, mas não era a base central da economia. A agricultura, administrada pelo Estado e sustentada por trabalhadores camponeses e o sistema de corveia, era o principal pilar econômico. O trabalho escravo tinha um papel importante, mas limitado em comparação com outras civilizações antigas onde a escravidão era muito mais difundida e vital para a economia.


A QUESTÃO DA CRENÇA IDEOLÓGICA


Veja bem, se o professor, historiador e arqueólogo, se declara de esquerda comunista, woke, tem foto do Fidel Castro no Instragram, defende revoluções violentas, regimes comunistas como de Cuba, China, Rússia e outros, então, A LEITURA desse professor, historiador e arqueólogo TEM CONTAMINAÇÃO IDEOLÓGICA-POLÍTICO-PARTIDÁRIA na sua interpretação da história, no seu ensino sobre história, na sua pesquisa e até mesmo na sua extensão. Isto é, tudo o que esse tipo de 'operador da história' fala, escreve  e faz sobre Ciência, Arqueologia, Teoria da História e Historiografia deixa de ser estritamente científico e, consequentemente, só o que sobra são narrativas, pontos de vista, opiniões pessoais, análises ideológico-político-partidárias e narrativa distorcida da história e dos fatos históricos. 


Em resumo, meteu ideologia político-partidária no meio não é sério, não é professor, não é cientista, não é pesquisador, mas um 'crente ideológico', um militante que está no meio do ensino, da pesquisa, da extensão, da ciência e, usando e abusando de sua posição, renome e 'autoridade' conferida por títulos acadêmicos, para fazer politicagem, trambiques, lavar cérebros, lacrar e, claro, lucrar $$ com isso. 


E. E-Kan

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1* sobre Mark Lehner 


As principais críticas ao trabalho de Mark Lehner, especialmente em relação às suas pesquisas sobre as pirâmides e a civilização egípcia antiga, podem ser categorizadas em algumas áreas:


Interpretação sobre os trabalhadores: Lehner argumenta que as pirâmides foram construídas por trabalhadores bem tratados, que eram, em sua maioria, camponeses temporariamente recrutados durante as cheias do Nilo. Críticos contestam essa visão, sugerindo que há evidências que indicam a utilização de trabalho forçado ou de escravos, o que é um tema debatido entre os arqueólogos.


Métodos de pesquisa: Alguns arqueólogos questionam a metodologia de Lehner e a robustez das evidências que ele apresenta. Críticos levantam preocupações sobre a falta de dados concretos e a necessidade de mais evidências para corroborar suas afirmações sobre a natureza e a organização do trabalho nas grandes obras da época.


Estilo de divulgação: Lehner é conhecido por suas apresentações públicas e documentários, que alguns críticos consideram excessivamente simplificados ou sensacionalistas. Eles argumentam que isso pode levar à má interpretação ou generalizações excessivas sobre a complexidade da sociedade egípcia antiga.


Foco específico: Alguns estudiosos acreditam que o foco de Lehner nas pirâmides e em Gizeh pode obscurecer outras facetas importantes da história e cultura do Egito Antigo. Eles argumentam que uma visão mais holística da sociedade egípcia poderia oferecer uma compreensão mais rica e diversificada de sua história.


Controvérsias acadêmicas: Como em qualquer campo científico, há debates acadêmicos sobre a interpretação de dados e evidências. Algumas de suas teorias geraram desacordos significativos com outros arqueólogos, levando a uma divisão nas opiniões sobre a construção das pirâmides e a organização social do Egito antigo.


2* sobre Zahi Hawass:


Zahi Hawass, uma figura proeminente na arqueologia egípcia, recebeu várias críticas ao longo de sua carreira. Aqui estão algumas das principais:


Gestão de Antiguidades: Hawass foi acusado de má gestão das antiguidades egípcias, incluindo preocupações sobre a preservação e proteção de sítios arqueológicos.


Vínculos Políticos: Seu relacionamento próximo com o regime de Hosni Mubarak gerou desconfiança e críticas. Muitos o viam como um defensor do governo, o que afetou sua credibilidade entre alguns arqueólogos e acadêmicos.


Acusações de Corrupção: Houve alegações de corrupção em relação ao uso de fundos destinados à conservação e pesquisa arqueológica. A falta de transparência em suas atividades também foi um ponto de controvérsia.


Exposição de Antiguidades: Ele foi criticado por sua abordagem ao turismo e à exposição de antiguidades, que muitos acreditam que representa riscos para a preservação de objetos históricos.


Estilo de Liderança: Hawass é frequentemente descrito como uma personalidade dominante, o que levou a tensões com colegas e profissionais na comunidade arqueológica.


Autopromoção: Algumas pessoas consideram que ele frequentemente se promoveu excessivamente, buscando a fama e o reconhecimento em detrimento do rigor científico.

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