A esperança como ilusão



[...] "Pandora foi tomada por intensa curiosidade de saber o que continha aquela caixa e, certo dia, destampou-a para olhar. Assim, escapou e se espalhou por toda parte uma multidão de pragas que atingiram o desgraçado homem... Pandora apressou-se em colocar a tampa na caixa, mas, infelizmente, escapara todo o seu conteúdo, com exceção de uma única coisa, que ficara no fundo: a esperança." [...] (BULFINCH, 2018).

Por que a esperança foi a única que restou? Por que a esperança, bem no fundo, é uma ilusão.

A esperança é a grande ilusão, a pegadinha dos 'Deuses' (isto é, é a grande pegadinha da própria mente humana que criou ilusões e arquétipos, seres imaginários e deuses).

Contudo, os 'Deuses' sabem que o animal falante que se acha pensante, enquanto espécie, não tem nenhuma chance de salvação e, cedo ou tarde, será desintegrado no Vazio do Espaço Sideral e ninguém na Imensidão Cósmica Interestelar dará a mínima para a extinção dessa espécie desgraçada, violenta, brutalmente ignorante, autodestrutiva. Desta forma, a esperança é a ilusão que auto-convence. [...]

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@e.fil___
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Imagem: Exórdia

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BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: (a idade da fábula) histórias de deuses e heróis. David Jardim (Trad.). 1 ed. Rio De Janeiro: Harper Collins, 2018, 360 p.

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