A maldade humana e a tragicômica ilusão acadêmica
Sempre houve escravidão, brutalidade e extermínio muito antes dos psicopatas portugueses, holandeses, franceses, ingleses, europeus em geral contra povos das Américas e de outras partes do Planeta, inclusive, escravidão e extermínio de negros contra negros, de índios contra índios. Contudo, as pregações ideológicas de sala de aula nas universidades, fazem parecer que só teve escravidão, brutalidade e extermínio entre a espécie Homo sapiens há menos de 500 anos e, pior, como se só negros e índios tivessem sido 'vítimas' da maldade humana. Tal, a alienação.
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Vivemos um momento de pregações ideológicas e de fanatismo político travestido de conhecimento nas universidades. Tudo é proibido segundo as radicalizações semânticas baseadas em neologismos ridículos que afrontam até as menores formas de inteligência. Não há debate diante do discurso único dos fanáticos de esquerda. Para piorar, a polarização política, presente em toda a parte, turbina toda forma de extremismo e radicalização.
Com efeito, de uns tempos para cá, os academicistas, especialmente, os à esquerda, tem forçado a barra de todas as formas em suas pregações de sala de aula nas universidades, dizendo, de várias maneiras, que negros e índios são vítimas dos cruéis europeus.
Sim, negros e índios foram escravizados e massacrados pelos europeus.
Contudo, os esquerdistas tentam esconder o outro lado da história, que mostra que o próprio povo negro já escravizava os seus muito antes dos europeus, assim como os índios já escravizavam e exterminavam os seus muito antes dos 'diabos europeus' (Veja aqui). A matança mútua era tanta que os próprios índios acreditavam em 'deuses que viriam salvá-los e levá-los para um mundo de maravilhas, um tipo de paraíso', longe da própria violência e brutalidade reinante. E assim também era com os negros.
Quer dizer, onde existe humanidade, existe o mal. Maquiavel e Hobbes já demonstraram muito bem isso.
Então, a maldade humana não é 'privilégio' apenas de europeus. A espécie humana toda é uma espécie auto-destrutiva, suicida, violenta, brutal e diabólica por natureza.
Existem indivíduos bons? Alguns acreditam nisso. Mas, como Maquiavel (e tantos outros) já demonstraram, a humanidade só age por interesses. Até o mais puro ato de bondade, isto é, aparência de bondade, tem algum interesse, segundas e terceiras intenções, bem na base de toda ação.
Desta forma, querer pregar de toda forma que índios e negros sempre foram bonzinhos, que sempre foram vítimas e por isso devem ser 'endeusados', como se fossem um outro tipo de ser humano, nesse momento da história, como o resto dos 'novos tipos' de pessoas que se acham um 'outro tipo de ser humano', incluindo também as assim chamadas 'minorias' é de uma tolice incomensurável, tragicômica.
O ser humano é essencialmente mal, perverso, auto-destrutivo, lobo de si e em constante guerra de todos contra todos, como diria Hobbes, guerra essa só amenizada pelo 'contrato social', 'leis' e 'certas convenções sociais'.
Entretanto, e a história já comprovou, a humanidade sempre viveu, vive e viverá o Darwinismo Social puro enquanto caminha a passos largos para sua auto-destruição.
Então, as pregações acadêmicas sobre 'a bondade e a inocência' dos ditos 'povos originários' (originários de onde?), bem como de todo e qualquer tipo de pessoa, não passam de malandragens ideológico-político-partidárias com segundas e terceiras intenções.
Tolo é quem engole tudo o que lhe é 're' passado em sala de aula. Só os despertos conseguem se livrar da maldita doutrinação em sala de aula que ocorre em escolas e universidades, em toda a parte.
Toda ideologia é um atentado à Liberdade.
Francamente, independente de quem você seja ou ache que seja, homem, mulher, minorias, negro, índio ou qualquer outra autodenominação, pobre, mendigo ou trilhardário, para mim só existe um código/ditado: respeite e será respeitado. Quer respeito? Se dê ao respeito, respeite para ser respeitado. A partir do momento que você desrespeitar o meu espaço, a mim e aos que estão ao meu entorno, se prepare para a represália. É simples assim. O certo e o justo. E outra: aqui não endeusamos ninguém e repudiamos todo o discursinho barato de vitimismo.
E. E-Kan
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Referências:
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo:Ática, 2006.In: MOCELLIN, Renato; CAMARGO, Rosiane de. História em Debate. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. V. 2, p. 174. Disponível em:http://www.brasilescola.com/historiab/escravidao-na-Africa.htm>. Acesso em: 02 jun. 2024.
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