Emile Zola, morto por escrever e falar umas verdades...?!


Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola, autor de Germinal, assassinado/ foi morto aos 62 anos por escrever e falar umas verdades. 


OBSERVE:



[...] "Em 1898, Zola tomou parte no aceso debate público relativo ao caso Dreyfus (que não conhecia pessoalmente), publicando artigos em jornais e revistas onde tornou claro aquilo que mais tarde se viria a provar definitivamente: a inocência de Dreyfus. O seu famoso artigo J'accuse (Acuso), com o subtítulo Carta a Félix Faure, Presidente da República, publicado no jornal literário L'Aurore, era tão incisivo que levou à revisão do processo, dando uma nova dinâmica ao processo que terminaria anos depois da morte de Zola, com a reabilitação do oficial Alfred Dreyfus em 1906, injustamente acusado de traição.


Após a publicação de J'accuse, Zola foi processado por difamação e condenado a um ano de prisão. Ao saber da condenação, Zola partiu para o exílio na Inglaterra. Após o seu regresso, quando já não corria o risco de ser preso dada a evolução positiva do processo, publicou, no "La Vérité en marche", vários artigos sobre o caso.


Zola também tentou difamar as aparições da Virgem Maria em Lourdes. Mas chegando a Lourdes em 1892, assistiu a duas curas instantâneas, que relatará em sua novela, intitulada «Lourdes», sustentando, contudo, que «as duas pessoas que experimentaram o milagre morreram pouco depois e que, portanto, a suposta cura teria sido breve e sobretudo ilusória». Porém, uma das duas mulheres curadas não se rendeu e continuou protestando nos jornais, dizendo que estava tão viva e saudável como o autor.


A 29 de Setembro de 1902, morreu misteriosamente em seu apartamento da rue de Bruxelles. A causa da morte: inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono proveniente de uma chaminé defeituosa. Muitos estudiosos não descartam a possibilidade de Zola ter sido assassinado por inimigos políticos, entretanto, nada foi provado.


Foi enterrado no cemitério de Montmartre em Paris. As suas cinzas foram transferidas para o Panthéon a 4 de Junho de 1908, dois anos depois de Dreyfus ter sido reabilitado.[3] No trajeto, um fanático nacionalista e anti-semita, Louis-Anthelme Grégori, dispara contra o comandante Alfred Dreyfus e o fere no braço.[4]" [...] (WIKIPÉDIA, 2024). 



NO FINAL DA CARTA ABERTA, ZOLA DIZ:



[...] "Não tenho mais que uma paixão, uma paixão pela verdade, em nome da humanidade que tanto sofreu e que tem direito à felicidade. Meu protesto inflamado nada mais é que o grito da minha alma. Que ousem, portanto, levar–me perante ao tribunal do júri e que o inquérito se dê à luz do dia! É o que espero" [...]. 




O QUE SE PASSA?


Zola é o tipo do sujeito que não se aguenta sem escrever e falar umas verdades, mesmo sabendo que vai dar merda e que vai pagar caro por isso. (Quase todos os homens e mulheres de letras são assim). 



Este mundo, desde que o demônio autodestrutivo e destruidor de mundos, alcunhado de 'ser humano', andou sobre duas pernas, é assim: "manda quem pode, obedece 'OU FICA NA SUA' quem tem juízo". Tem coisas que mesmo sendo verdadeiras, é melhor deixar para lá. Ou, ter paciência e esperar o momento certo para expor aquilo que se pensa, de maneira inteligente e estratégica, mesmo ainda correndo algum risco de vida. 

 

Em toda a parte, em todos os tempos, sempre há fanáticos, crentelhos, psicopatas-sociopatas, corruptopatas, politicopatas, religiopatas e outros tipos que são capazes de qualquer hediondez contra quem os enfrenta, afronta, fala e escreve umas verdades na cara. 



Zola foi só mais uma entre tantas vítimas do próprio desejo de verdade e, sobretudo, uma vítima entre tantas vítimas dos tipos hediondos. 


Agora, quem matou Zola? Os corruptopatas, os politicopatas, os religiopatas? Quem mandou matar Zola? Ninguém sabe. Não há provas. Nem vestígios. A versão propagada é de "intoxicação por monóxido de carbono proveniente de uma chaminé defeituosa".



Contudo, sabemos que existem assassinos profissionalíssimos, dos tipos que fazem um assassinato parecer um suicídio ou uma morte meramente acidental.


Sim, para quem não sabe, sempre existiram esses tipos de 'organizações de assassinos' a serviço dos mais ricos, dos que estão no alto da pirâmide, de quem lhes paga. Atualmente, há grupos especiais e secretos dentro de governos e 'empresas' com esses tipos de 'serviços'. 


Com influência e dinheiro, muito dinheiro, se pode matar qualquer um, de pessoas comuns 'pedras nos sapatos', as pessoas mais importantes. O tipo de morte obedece ao bolso do solicitante/cliente. Há mortes desde assassinatos a faca, tiros, tortura, esquartejamento e todo tipo imaginável e inimaginável de brutalidade e morte que pode parecer suicídio, acidente ou a coisa mais natural e casual do mundo. 


Hoje em dia, na era da ultra-conexão, os algoritmos que também são o 'Index Prohibitorum', identificam potenciais 'ameaças', derrubam suas redes de modo sutil dando 'Shadowban'/restringindo alcance a quase zero, além de botar o ip, nome, id e tudo mais nas listas negras dos que se acham donos do mundo. Volta e meia, quem incomoda de fato é monitorado ilegalmente, e quase sempre acaba ferrado de alguma forma (trabalho, redes, relacionamentos) e na hipótese mais pessimista e realista, diria, acaba 'emboscado' por forças de segurança ou bandidos, preso ou morto. 


Sim, falar verdades, escrever verdades, sempre foi algo muito perigoso e hoje em dia é, na maioria das vezes, fatal. Assange, Edward Snowden, Chelsea Manning e outros que o digam. Leiam Teoria da Humanidade Zero. 



A questão é: adianta fala 'a verdade'? Sobretudo, atualmente, num mundo de uma humanidade em sua maioria idiotizada nas redes umbrais sociais e que não 'está nem aí para nada'? 



E a tendência é piorar e muito até que o caos total consuma tudo e todos. 

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E. E-Kan 




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