Um Zé Ninguém consciente da sua Zé Ninguemzice
Refletindo...
"Eu Sou
Um Zé Ninguém
consciente
da sua Zé
Ninguemzice."
Mas, Zé Ninguém, não seria:
"Eu Sou
Um Zé Ninguém
consciente
da MINHA Zé
Ninguemzice"???
Primeiro de tudo, observe a auto-afirmação: "Eu Sou". Antes de
qualquer coisa é preciso ter "culhão" para bater no peito e dizer: "Eu
Sou", "Eu Sou Eu" e ainda asseverar que está pouco se fodendo para o que
outros acham ou deixam de achar", sobretudo, numa sociedade de
idiotização em massa, numa sociedade de idiotas comandada por canalhas,
numa sociedade fake, onde em favor das "coletividades imbecilizadas",
massa de manobra de corruptopatas, politicopatas, religiopatas, mafiosos
e estelionatários da vida", perseguem os espíritos verdadeiramente
livres, aqueles que não querem fazer parte do bando de fanáticos e
cegos, e então criam mil e uma fake news e narrativas diabólicas e
sinistras, assassinam reputações, cancelam, censuram, calam, crucificam,
assassinam o "individual" e depois com a maior cara de pau, se ufanam
de seus atos tenebrosos alegando que "lutam pela liberdade e pela
democracia". Esse é o primeiro aspecto do pensamento.
Também, "en passant", ressaltamos a crítica ao academicismo que estufa o peito e se acha o "gás da Coca", se acha "alguém", com seu formalismo arcaico em pleno Século XXI, com seus métodos tediosos e suas brochantes repetições, com suas estéticas, regras e normas, com seus títulos e honrarias e suas ideologias nefastas camufladas.
Com efeito, o
aspecto mais amplo e profundo da coisa toda diz respeito ao caráter
Incomensurável da Vida e a nossa infinitesimal pequenez.
Quer
dizer, diante da imensidão cósmica, da incomensurabilidade da vida e da
inefabilidade da existência, eu sou consciente da minha 'Zé Ninguemzice'
e também da sua Zé Ninguemzice.
Isto é: plenamente consciente de
que diante da incomensurabilidade existencial TODOS NÓS ANIMAIS HUMANOS
somos merda nenhuma, por mais importantes que alguns se achem, seja
pela grana ou por seus "grandes feitos em prol da humanidade".
Se hoje caísse uma pedra como uma das que detonaram os Dinossauros,
provavelmente, não sobraria nenhum de nós para contar história e, por
mais importantes que alguns sejam, todos não passariam de um monte de
cadáveres e fósseis de um bando de Zé Ninguém.
Logo, penso que
ter consciência da sua própria Zé Ninguemzice e da Zé Ninguemzice dos
outros é o ponto de partida para uma compreensão maior de si mesmo, do
bando de animais falantes que se acham pensantes (humanidade), do Cosmos
(sobre todos os universos, dimensões e mundos possíveis), da
Incomensurabilidade Cósmica, da Incomensurabilidade da Vida, da
Inefabilidade Existencial, enfim, da louca e perturbadora grandeza da
Vida e sobre o que é Ser e Existir, sem as respostas que talvez NUNCA AS
TENHAMOS: de onde viemos? Por que aqui estamos? Para onde vamos? O que é
isso tudo, A Vida? Para quê? Por quê? Como? Qual o Sentido?
Com
efeito, diante disso tudo, "Ser um Zé Ninguém Consciente" não é para
qualquer um. Por isso que nesse mundo há muitos tolos que se acham
"alguém", sobretudo, "alguém especial". Nada mais tragicômico. Tá ligado?
E. E-Kan
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