Sobre ser Ninguém



Refletindo...



Eu não preciso ser nada

além de ser eu mesmo

para além do Zé Ninguém

consciente da sua Zé Ninguemzice


Ser Ninguém, invisível para o mundo, tem as suas vantagens. 


Por exemplo, quase ninguém te amola (a menos que você permita ser amolado), você não precisa provar nada para ninguém, não precisa agradar a ninguém e, principalmente, não precisa fingir ser legal, descolado, amável, bonzinho e isso, ao meu modo simples de viver a vida, ver a vida como ela é, e a humanidade como ela é, me parece uma boa. Convenhamos, tentar ser sociável, sobretudo, tentar ser agradável para pessoas desconhecidas que se acham importantes, 'intelingentonas' e que não estão nem aí para você, é um saco, é deprimente e, principalmente, é uma puta perda de tempo. Diante disso, prefiro um zilhão de vezes ser Ninguém do que ser alguém que não sou para agradar os bandos de cornos e canalhas que perambulam por esse mundo cão. 


"Eu Sou

Um Zé Ninguém

consciente

da sua Zé

Ninguemzice."


Mas, Zé Ninguém, não seria:


"Eu Sou

Um Zé Ninguém

consciente

da MINHA Zé

Ninguemzice"???



"Eu Sou".

É preciso ter "culhão" para bater no peito e dizer: "Eu Sou", "Eu Sou Eu" e ainda asseverar que está pouco se fodendo para o que outros acham ou deixam de achar", sobretudo, numa sociedade de idiotização em massa, numa sociedade de idiotas comandada por canalhas, numa sociedade fake, onde em favor das "coletividades imbecilizadas", massa de manobra de corruptopatas, politicopatas, religiopatas, mafiosos e estelionatários da vida, fazem de tudo para exterminar toda e qualquer Liberdade Individual.


É preciso ser cascudo e duro na queda para Ser Ninguém num mundo de idiotas comandado por canalhas que perseguem os espíritos verdadeiramente livres, aqueles que não querem fazer parte dos bandos de fanáticos.


Os canalhas das coletividades gadizadas e imbecilizadas odeiam quem não quer andar em bando, sobretudo, odeiam quem não quer ter seu cérebro lavado, sua mente doutrinada, seu coração esmagado, sua alma enlameada.


Então, para eliminar todo e qualquer indício de liberdade individual, os fanáticos dos diversos bandos das coletividades imbecilizadas criam - - -  primeiro em sua mentes doentias e depois na realidade tangível - - -  mil e uma tocaias, trairagens, fake news, narrativas diabólicas e sinistras; assassinam reputações, cancelam, censuram, calam, crucificam, assassinam o "individual" e depois com a maior cara de pau, se ufanam de seus atos tenebrosos alegando que "lutam pela liberdade, pelo bem e pela democracia". 


Por isso, bater no peito e dizer: EU SOU. EU SOU UM NINGUÉM CONSCIENTE DA SUA NINGUEMZICE, não é para qualquer um.


Em toda a parte tem canalhas das coletividades gadizadas imbecilizadas, loucos para destruir Espíritos Livres; e dentro das universidades, maioria afundadas no fanatismo de esquerda, é importante não se esquecer do miserável e bizarro academicismo que estufa o peito e se acha o "gás da Coca", se acha "alguém", com seu formalismo burocrático arcaico europeizado em pleno Século XXI, com seus métodos tediosos e suas brochantes repetições, com suas estéticas anti-estéticas, regras e normas vazias; seus títulos, honrarias e suas ideologias nefastas camufladas.

Bater no peito, dentro de uma Universidade, e dizer: EU SOU. EU SOU UM NINGUÉM CONSCIENTE DA SUA NINGUEMZICE, NÃO FAÇO PARTE DE BANDO NENHUM, não é para qualquer um. Só verdadeiros Hércules Loucos podem fazê-lo. 

Com efeito, o aspecto mais amplo e profundo dessa reflexão diz respeito ao caráter Incomensurável da Vida e a nossa infinitesimal pequenez.

Quer dizer, diante da imensidão cósmica, da incomensurabilidade da vida e da inefabilidade da existência, eu sou consciente da minha 'Zé Ninguemzice' e também da sua Zé Ninguemzice.

   

Isto é: EU SOU plenamente consciente de que diante da incomensurabilidade existencial, somos merda nenhuma; por mais importantes que alguns se achem, seja pela grana ou por seus "grandes feitos em prol da humanidade".

    

Se hoje caísse uma pedra como uma das que detonaram os Dinossauros, provavelmente, não sobraria nenhum de nós para contar história e, por mais importantes que alguns sejam, todos não passariam de um monte de cadáveres e fósseis de um bando de Zé Ninguém.

    

Logo, penso que ter consciência da sua própria Zé Ninguemzice e da Zé  Ninguemzice dos outros é o ponto de partida para uma compreensão maior de si mesmo, do bando de animais falantes que se acham pensantes (humanidade), do Cosmos (sobre todos os universos, dimensões e mundos possíveis), da Incomensurabilidade Cósmica, da Incomensurabilidade da Vida, da Inefabilidade Existencial, enfim, da louca e perturbadora grandeza da Vida e sobre o que é Ser e Existir, sem as respostas que talvez NUNCA AS TENHAMOS: de onde viemos? Por que aqui estamos? Para onde vamos? O que é isso tudo, A Vida? Para quê? Por quê? Como? Qual o Sentido? E, também, penso que ter consciência da sua própria Zé Ninguemzice e da Zé  Ninguemzice dos outros é de suma importância para a auto-afirmação que leva ao EU SOU. EU SOU EU E FODAM-SE O QUE OUTROS ACHAM OU DEIXAM DE ACHAR. Quem acha que é 'alguém', não é merda nenhuma. 

    

Com efeito, em resumo, "Ser um Zé Ninguém Consciente de sua Zé Ninguemzice e da ninguemzice dos outros" não é para qualquer um. 


Contudo, é importante que saiba: 


Ser Ninguém Consciente da Sua Ninguemzice 

não é fácil, nem simples, e não é para qualquer um;

não é uma coisa que se consegue sem sangrar de corpo, mente, coração e alma;

ninguém consegue ser Ninguém na paz e no amor, 

Marte é Deus da Guerra e não da paz; 

Mars, Exulte! 




________E. E-Kan

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