Nova descoberta científica sobre a Evolução Humana, também revela 'espécie fantasma'
A Humanidade e o Mistério da Espécie Fantasma
A história da nossa espécie acaba de ganhar um novo capítulo digno de ficção científica: cientistas descobriram que todos os humanos modernos descendem de dois grupos ancestrais que se separaram há cerca de 1,5 milhão de anos e se reencontraram em um evento de mistura genética há aproximadamente 300 mil anos (Cousins, Scally & Durbin, 2025). Essa revelação quebra a ideia de uma linhagem contínua e sugere que nossa origem foi um verdadeiro enrosco genético.
O estudo, publicado na Nature Genetics, utilizou um modelo estatístico chamado cobraa para analisar padrões de DNA e revelou que um dos grupos era majoritário (responsável por 80% da nossa ancestralidade) e também deu origem aos Neandertais e Denisovanos.
Já o grupo menor (20%) parece ter sido uma "espécie fantasma", uma população ancestral misteriosa que existiu por muito tempo, mas que não deixou fósseis claros ou registros arqueológicos diretos.
O mais curioso é que boa parte do DNA dessa espécie fantasma foi "apagado" pela seleção natural ao longo do tempo, sugerindo que a mistura genética não foi totalmente harmoniosa. Algumas regiões do nosso genoma mostram sinais de rejeição desse material genético, como se a natureza tivesse decidido que certos traços desse grupo não eram tão vantajosos para a sobrevivência.
Essa descoberta reconfigura a história da evolução humana e levanta novas perguntas: quem eram esses hominídeos "fantasmas"? Poderiam estar relacionados ao enigmático Homo erectus ou a alguma outra população desconhecida? A resposta ainda não é clara, mas uma coisa é certa: nossa história genética é bem mais bagunçada do que pensávamos, e a humanidade, antes de se tornar uma grande 'família global' (sapiens), foi um verdadeiro laboratório de experimentos evolutivos. Quem ou o que fez esses experimentos? A natureza? Uma força superior? Uma espécie alienígena? O mero acaso da grande confusão cósmica?
___________E. E-Kan
Referência:
Cousins, T., Scally, A., & Durbin, R. (2025). A structured coalescent model reveals deep ancestral structure shared by all modern humans. Nature Genetics. https://doi.org/10.1038/s41588-025-02117-1 -
https://www.nature.com/articles/s41588-025-02117-1#citeas
.
.
.
.
COMPRE NOSSOS LIVROS AQUI>>>>>>>
Comentários
Postar um comentário