Conceição dos Bugres: Tudo é da Natureza do Mundo
De acordo com o Masp.org: "Este foi o primeiro (e talvez único) livro dedicado à obra de Conceição Freitas da Silva, conhecida como Conceição dos Bugres (1914-1984), e acompanha sua maior exposição, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. A artista é conhecida por sua produção dos “bugres”, esculturas em madeira cobertas por cera e tinta que ela produziu incessantemente ao longo de três décadas no Mato Grosso do Sul, e é uma figura fundamental para se compreender uma história mais plural da escultura brasileira."
Em 2021, ocorreu uma exposição sobre a obra de Conceição dos Bugres no Masp.
"Autodidata, de origem indígena, Conceição dos Bugres produziu, ao longo de três décadas, muitas esculturas em madeira ou pedra, cobertas por cera e tinta, com traços humanos, que foram chamados de bugres, palavra pela qual ela ficou conhecida, mas que é usada no Brasil de forma pejorativa e preconceituosa para se referir aos índios." (Agência Brasil)
Ainda de acordo com a Agência Brasil, "“A trajetória da Conceição dos Bugres sofreu um processo de apagamento como a de muitos artistas da chamada ‘arte popular brasileira’”.
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Comentário nosso: muito desse apagamento se deu justamente pelo extremismo semântico de parte da esquerda brasileira, a militante radical, a esquerda caviar, a esquerda woke brasileira, a esquerda que se afastou da sua base, principalmente, do povão, e que quer taxar tudo e a todos que não rezam na sua cartilha de preconceituosos.
Exemplo: tem muitos militantes e professores por aí que dizem que é preconceito chamar Índio de Índio. Ora, no Direito existe o que se chama de 'materialidade' e 'intenção de causar dano, má-fé'.
Só existe preconceito se a intenção é essa e se for comprovada juridicamente tal intenção de agir com preconceito. Senão, é puro extremismo semântico, militância woke cega.
Conceição dos Bugres, então, foi mais uma cancelada pela esquerda e seu extremismo semântico, onde tudo, pela leitura ideológica radical, é preconceito, racismo, machismo, fascismo e outros ismos.
Todos os tipos de preconceitos devem ser repudiados e combatidos, mas não é pela militância encarniçada e pelo radicalismo ideológico que vamos construir relações pautadas na Coexistência Pacífica e Respeitosa.
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TERMO BUGRE
[...] "O termo “bugre” foi questionado por ser, normalmente, pejorativo. Entretanto, levando em consideração a definição do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, "bugre" é a “designação genérica dada ao índio, especialmente o bravio e/ou guerreiro, por extensão, rude e grosseiro”.[15] Segundo Miguel Chaia, a adoção da noção do bugre pela artista para nomear tanto a si mesma, quanto suas esculturas, remete a sua origem étnica e perseguição sofrida quando criança, pelos chamados bugreiros. Na arte de Conceição, o termo "bugre" designou os indígenas combatidos, perseguidos e afastados do seu território.[12]" [...[ 2*
MAIS>>>>>
3*[...] "Bugre é uma denominação pejorativa[1] dada a indígenas por serem considerados não cristãos pelos europeus.[2] A origem da palavra, no português brasileiro, vem do francês bougre que, de acordo com o Dicionário Houaiss, possui o primeiro registro no ano de 1172, significando "herético". O termo em francês, por sua vez, vem do latim medieval (século VI) bulgàrus.[3][4] Como membros da Igreja Ortodoxa Grega, os búlgaros foram considerados heréticos pelos católicos.[5] Desta forma, o vocábulo passou também a ser aplicado para denotar sujeitos indígenas, com forte valor pejorativo, no sentido de "inculto", "selvático", "estrangeiro", "pagão" e "não cristão".[6][3]
Em alguns contextos, o termo denomina grupos indígenas específicos, como os caingangues.[5] Além de ser utilizado como categoria para definir coletividades e sujeitos de ascendência indígena, o termo bugre pode ser utilizado de forma simbólica, definindo sujeitos, práticas culturais e artísticas ligados às tradições e cosmologias nativas.[5]
Pode, ainda, se referir às típicas esculturas em madeira do Mato Grosso do Sul da artesã indígena Conceição dos Bugres." [7][8] [...].
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E. E-Kan
#brasil #brasil🇧🇷
LER TAMBÉM: COMBATE AO PRECONCEITO LINGUÍSTICO, SIM! MILITÂNCIA ENCARNIÇADA, RADICALISMO SEMÂNTICO, NÃO!
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Links de referência:
1* https://masp.org.br/publicacoes/conceicao-dos-bugres-tudo-e-da-natureza-do-mundo-the-nature-of-the-world
2* https://pt.wikipedia.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_dos_Bugres
3* https://pt.wikipedia.org/wiki/Bugre
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