Academicismo e midiativismo à esquerda ainda se negam a falar da escravidão de africanos contra africanos



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Na verdade, não foi um genocídio. Talvez, assassinato em massa.  Todo genocídio resulta no extermínio total de pessoas da mesma etnia. O objetivo dos escravizadores não era exterminar, mas escravizar e obter o máximo de riquezas com a exploração da força de trabalho dos escravizados. A questão é: quais os pormenores da coisa toda? 

A escravidão humana, infelizmente, é uma prática hedionda que ocorre desde que o mundo é mundo, talvez até mesmo na pré-história, basta ler o livro: Sapiens, Uma breve história da humanidade para ter um vislumbre. 

Os próprios negros africanos escravizavam negros africanos e os vendiam ou trocavam por ouro, armas e outras coisas com os europeus. VEJA MAIS SOBRE ISSO AQUI>>>>

Tem uma série chamada "Rotas da Escravidão" que mostra bem isso.  

Há diversos autores, pesquisadores, historiadores e entendidos do assunto que mostram como, na América espanhola e na América portuguesa, Negros Escravizados e Indígenas escravizados, colaboravam com europeus para perseguir e capturar negros e indígenas. 

Então, a temática escravidão é muito mais complexa do que a lacração acadêmica woke prega. Óbvio, a escravidão cometida por europeus é genocida e monstruosa, o racismo atual, cria do sistema escravista europeu, é igualmente hediondo e reprovável. 

Com efeito, é preciso ir além da bolha da esquerda nas universidades e seu 'discurso único travestido de pluralismo e diversidade', para entender que a História é muito mais complexa, dinâmica e cheia de 'histórias e estórias' que ainda não foram devidamente contadas em toda a sua veracidade. 

Com efeito, o academicismo da esquerda caviar, Woke, só fala da escravidão hedionda cometida pelos psicopatas europeus. E sequer toca no assunto dos psicopatas africanos que escravizavam o próprio povo muito antes dos europeus chegarem ao território africano e que continuaram fazendo isso depois, contribuindo para o tráfico negreiro da África para as Américas.

A verdade, e é uma das coisas que estamos tentando dizer aqui, é que o discurso de esquerda sobre a escravidão e demais assuntos pertinentes, não é mais absoluto dentro do sistema educacional, desde a base à universidade. Os ventos das mudanças estão batendo e certamente, cedo ou tarde, poderemos sair dessa condição bizarra de polarização e extremismos, inclusive no meio acadêmico, para um debate menos ideológico, político, mais técnico e apesar dos embates políticos que ainda estarão presentes, mais ou menos equilibrados. Penso que só se chega à 'Verdade verdadeira' através da luta dos contrários, e da pesquisa séria, sem contaminação ideológica e política. Misturou ideologia e política, danou-se.  

Pelos autores abaixo, pode-se dizer que sem a participação dos próprios africanos na escravidão do próprio povo, não haveria escravidão de fato.

Vários autores exploram a escravidão intra-africana, ou seja, o envolvimento de africanos no tráfico de escravizados. Aqui estão alguns exemplos:


Historiadores e Pesquisadores:


John Thornton – No livro Africa and Africans in the Making of the Atlantic World, ele discute como líderes africanos participaram do comércio transatlântico de escravos.

Patrick Manning – Explora as dinâmicas da escravidão na África antes da chegada dos europeus.

Olivette Otele – Analisa a escravidão e sua herança nas sociedades africanas e diaspóricas.

Joseph E. Inikori – Foca no impacto econômico do tráfico atlântico e o papel das elites africanas.

Paul Lovejoy – Escreveu extensivamente sobre a escravidão interna na África Ocidental.


Autores Africanos:


Basil Davidson – No livro The African Slave Trade, ele aborda como reinos africanos se beneficiaram do comércio de escravos.

Chinua Achebe – Em Things Fall Apart, mostra como tribos africanas lidavam com escravidão e castigos internos.

Wole Soyinka – Em algumas obras, menciona a cumplicidade de elites africanas na escravidão.


____E. E-Kan 



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