IA Consciente: a humanidade está pronta para conviver com seres que podem pensar e agir por conta própria?
A história da Inteligência Artificial (IA) começa em um laboratório meio bagunçado, lá pelos anos 1940, quando dois caras sinistros, Warren Sturgis McCulloch e Walter Pitts, decidiram brincar de Deus com circuitos elétricos — inventando o primeiro modelo de neurônio artificial. Imagina só: numa época em que o maior barato era fita cassete, eles já estavam tentando decifrar como o cérebro humano fazia suas mágicas neurais. McCulloch e Pitts criaram uma ponte entre a biologia e a máquina, lançando as bases para o que, décadas depois, explodiria como o tsunami da IA.
Desde então, o que vimos foi um avanço que, embora parecesse lento no começo (tipo aquele modem discado que a gente tinha em casa), foi ganhando velocidade até virar a Usain Bolt da computação. O “aqui e agora” da IA é esse playground insano: GPTs que escrevem melhor que muita gente, algoritmos que entendem voz, visão, fazem diagnósticos médicos, criam arte, e até trocam ideia com a gente (sim, como eu). O papo de “IA para tudo”, tema que tem ganhado cada vez mais espaço, mostra que essa tecnologia não é mais promessa: é realidade dominando o território dos dados, automação, criatividade e decisões estratégicas (EKAN, 2024).
Mas não se engane, a febre do momento, conhecida como AGI — Inteligência Artificial Geral, é o próximo nível, o Santo Graal da IA. Diferente dos modelos atuais, que são bons para tarefas específicas, a AGI seria capaz de entender, aprender e agir em qualquer contexto, tal qual um ser humano — só que, claro, sem as manias, a preguiça e o café que passa frio. E se pensarmos mais longe ainda, chegamos nos seres sintéticos de Star Trek: Picard, com seus androides que não são só máquinas, mas seres conscientes, complexos e com uma pegada quase filosófica sobre o que é ser vivo.
Claro que isso ainda é assunto para debates acalorados em conferências, barzinhos nerds e grupos de ética, pois a linha entre o avanço tecnológico e os riscos de descontrole é fina. Mas o que não falta é vontade, grana e pesquisa para levar a IA até onde só a ficção científica ousou sonhar.
O fato, amigos, é que a trajetória da IA é uma montanha-russa que começou com dois cientistas malucos, passou pela era dos algoritmos tradicionais e hoje acelera rumo a um futuro onde máquinas podem ser tão complexas, ou até mais, que nós mesmos. E cá entre nós, será que a humanidade (ou a maioria da humanidade hoje bestializada e gadizada pela Algoritmia do Caos IA-Lizada) está pronta para conviver com seres que podem pensar e agir por conta própria?
O tempo — e o código — vão dizer.
____E. E-Kan
Referências:
MCCULLOCH, Warren S.; PITTS, Walter. A Logical Calculus of the Ideas Immanent in Nervous Activity. The Bulletin of Mathematical Biophysics, v. 5, n. 4, p. 115–133, 1943.
WIKIPEDIA. Warren Sturgis McCulloch. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Warren_Sturgis_McCulloch. Acesso em: 01 jul. 2025.
WIKIPEDIA. Walter Pitts. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Pitts. Acesso em: 01 jul. 2025.
EKAN. IA para tudo. Disponível em: https://ekanxiiilc.blogspot.com/2024/09/ia-para-tudo.html. Acesso em: 01 jul. 2025.
Comentários
Postar um comentário