O que é o processo de 'Humanidade Zero?'


Adendo ao livro Andarilhos Errantes

O que é o processo de 'Humanidade Zero?'

    
O processo Humanidade Zero, como já tratado no nosso livro 'Teoria da Humanidade Zero' e também no Livro 'Andarilhos Errantes', é ao cabo, um processo de controle social que visa a submissão total da humanidade, em sua esmagadora maioria, através do gradativo processo de idiotização, brutalização, gadização, desumanização, ora acelerado pelas Redes Umbrais Sociais e sua algoritmia do caos, onde tudo, principalmente, desinformação, fake news, ódio, brutalização, idiotice e desumanização viram dinheiro, muito dinheiro e ações nas bolsas de valores pelo mundo.
    Parece que o objetivo final dos que comandam tal empreitada, os mega ricaços que compõem o 1% dos humanos que detém 99% das riquezas da Terra, que são de fato os que mandam nos governos/regimes/partidos/sistemas políticos, instituições de poder, corporações, offshore, bancos, TV´s, mídias e máfias em geral e, principalmente, agora, nas Redes Umbrais Sociais, é o controle total da população da Terra pela idiotização, ao mesmo tempo, em que 'sugam', exploram a Terra ao máximo, em busca de mais riquezas e dos minérios necessários para o desenvolvimento da tecnologia para a criação/construção de uma espécie de Elysium, um lugar VIP fora da  Terra, (sim, eles querem ser vistos como deuses, seres divinos, além da humanidade) bem como, a exploração e colonização de outros Planetas.
    Esse seleto grupo de Homo Sapiens mega endinheirados, brutalmente frios e racionais, mas também viciados em poder e dinheiro, já percebeu há tempos que a vida na Terra tem prazo de validade, e que, para estender a vida no Planeta, se faz urgente a diminuição de sua população para que o suporte de vida seja garantido o máximo de tempo possível.
    Para esses sapiens mega endinheirados, não há outra forma de explorar ao máximo as riquezas e os meios para a nova tecnologia espacial, reduzir a população planetária, controlá-la e torná-la inteiramente submissa, sem idiotizá-la e desumanizá-la ao ponto desta nem perceber mais o que está acontecendo diante do próprio nariz. E nesse aspecto, claramente, se vê, que eles estão conseguindo atingir tal escopo tenebroso através das redes umbrais sociais, do conluio com politicopatas, corruptopatas, religiopatas, sub-celebridades, influencers, e outros estelionatários da vida, escravocratas de mentes e almas.
    Contudo, esse é um processo a médio prazo, cuja parte final, de idiotização massiva, deve levar mais uns 20 a 30 anos. Após a humanidade, em sua maioria, atingir o nível máximo de idiotização e desumanização, tornando-se incapaz de reagir a nada, nem mesmo contra a pior injustiça e miséria, sendo, portanto, totalmente submissa, controlada, então, passarão à parte final de fato, que é a exploração total dos recursos da Terra e a construção do 'Elysium', a área VIP, e a exploração do universo, de fato. Infelizmente, dadas às circunstâncias, esse processo parece inevitável.

Do Neanderthalensis ao Homo Sapiens, do Homo Sapiens ao Homo Technologicus, do Homo Technologicus ao Homo Intergalacticus, do Homo Intergalacticus ao Homo Cosmicus

    Alguns acreditam que assim como o Sapiens detonou o Neanderthal, uma fração do Sapiens (1% dos que detém 99% das riquezas da Terra, e que querem loucamente serem vistos como deuses, divinos, além da humanidade) tornará submissa a maioria dos bilhões de sapiens da Terra (coisa que já ocorre). Com efeito, ocorre que o Sapiens 'endinheirado', preso às coisas materiais e à Terra, não tem, talvez por questões evolutivas, nem filosófica nem cientificamente, a visão de 'grandeza universal', de exploração espacial e do potencial máximo como espécie em evolução.
    Caberá então ao seu sucessor na escala evolutiva, o Homo Technologicus dar cabo disso e iniciar o processo de exploração espacial e do potencial máximo da espécie, incluindo aí eugenia e o controle da evolução, o que significa que se manterá, por necessidade de sobrevivência e melhoramento da espécie, uma fração reduzida (milhões talvez bilhões de indivíduos) de sapiens na Terra, 'suando a camisa, sendo explorados, na miséria, em condições de idiotização, desumanização, escravidão e rígido controle de tudo, especialmente, de natalidade, para bancar a nova aventura do Homo Technologicus pelo espaço sideral'.
    'Nada é de graça, tudo tem um preço', dirão os radicais racionais defensores frios da evolução máxima da espécie a qualquer custo.

    Sim, mas a que custo?

    O custo será o fim da humanidade como a conhecemos, pelas mãos da própria humanidade ao longo de mais de um século.
    "Não há como fazer um 'plebiscito mundial' e perguntar ao povo de toda a Terra se ele concorda com isso tudo, especialmente, em explorar a Terra e todos seus recursos para sair dela e conquistar outros mundos", dirão alguns.
E mais:
    "Talvez esse caminho de controle social total, pela força, seja o único caminho, já que é impossível salvar todos os 8 bilhões de seres humanos, muito menos conscientizá-los sobre a sobrevivência da espécie, a necessidade da evolução máxima da espécie e a urgente necessidade da exploração do espaço sideral. A humanidade, em sua maioria, isto é, o povão, é, por uma questão claramente evolutiva, (ainda é meio Neanderthal), incapaz de assimilar e muito menos compreender tais propósitos maiores. Por isso, por mais frio, radical, ruim e até hediondo que pareça a alguns sentimentalistas, o controle social total da grande massa, especialmente através da idiotização que poderá levar, em mais de um século, à perda da própria identidade como humanidade, isto é, a desumanização, é o meio mais 'humano' de se atingir tais objetivos maiores em prol da salvação da espécie", asseverarão outros.
    Grandes nomes da humanidade geral, como Carl Sagan e Stephen Hawking, acreditavam (reconheço que é meio utópico isso) que era possível que a humanidade num todo, a grande massa, entendesse tais urgentes necessidades de sobrevivência da espécie, especialmente, a exploração e a colonização de outros Planetas, e trabalhasse 'em equipe'. Para eles, a coexistência pacífica e o trabalho conjunto poderia levar a humanidade de um modo geral, a preservar a Terra de verdade e ainda atingir seus objetivos no espaço sideral, levando para esses outros mundos colonizados o que há de melhor na humanidade, a amabilidade e a empatia e não o pior lado, o lado da ganância, da cobiça, da fome de mais e mais, num processo colonizatório predatório, similar o que ocorreu na América do Sul, especialmente, onde o escopo de fato era, sob a desculpa esfarrapada de civilizar, ocupar, exterminar, explorar, povoar, conquistar, dominar, escravizar e destruir.
    Parece claro, óbvio e ululante que se a humanidade levar para outros mundos essa mentalidade fria, radicalmente racional e predatória, visando, muito mais que a sobrevivência e a evolução da espécie, obter riqueza infinita, irá se auto-exterminar muito antes do que se imagina.
    Talvez, por isso, a crença de muitos teóricos de que após um longo período de conturbações e caos gerados pela guerra evolutiva de supremacia, especialmente, uma guerra de DNA, entre o Homo Sapiens e o Homo Technologicus, após a redução drástica, e aparentemente, inevitável, da população terrestre, num período muito após o início do ciclo histórico de exploração e colonização espacial, surgirá, em face da evolução da espécie, o Homo Intergalacticus.
    E como em todas as teorias e utopias humanas, crenças e esperanças religiosas, filosóficas e científicas, esperam, alguns, que o Homo Intergalacticus seja 'o redentor', o que restaurará a Terra e recolocará a humanidade em sua totalidade, ou que sobrar dela em todo esse processo ao longo de séculos, nos trilhos da evolução máxima e da exploração espacial, objetivos principais da espécie humana e que, ao final, o próprio Homo Intergalacticus e tudo que ele fez, servirão com 'o meio' para a ascensão do Homo Cosmicus, o qual terá, enfim, individualmente e coletivamente, a consciência clara de que, 'somos muitos e um só', diante da imensidão cósmica interestelar, da incomensurabilidade da vida e da inefabilidade da existência, meras partículas de poeira cósmica pensantes ou animais falantes, pensantes e filosofantes, num esforço hercúleo que ultrapassa a própria humanidade, em busca de atingir o seu máximo potencial enquanto espécie na escala evolutiva cósmica interestelar e, assim, talvez, ter alguma resposta plausível para as mais elementares indagações: o que somos? De onde viemos? Para onde vamos? O que é isso tudo, a vida? Para quê serve tudo isso? Para quê tudo isso? Qual é o objetivo final de tudo?

 Emerson___E-Kan

Filosofia Supra Realista, 2022



 



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