Como macacos alquimistas
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O que quero dizer com o Macaco Alquimista?
Nós os Espíritos de Letras, Livres e Realistas, somos como o Macaco Alquimista, isto é, no sentido original da Alquimia, como precursora da Química e da Medicina, tentamos compreender o todo, juntar o que resta daquilo que presta e criar algo novo, diferente, talvez melhor.
Contudo, cientes e conscientes de nossas gigantescas limitações, isto é, que intrafisicamente, enquanto humanidade, ainda somos meros macacos falantes ("homo sapiens, sapiens"), e, extrafisicamente, enquanto Seres em si, Espíritos em Revolução e Evolução, ainda somos meras partículas de poeira cósmica pensantes, Seres "quase insignificantes" diante da Imensidão Cósmica Interestelar, da Incomensurabilidade da Vida e da Inefabilidade da Existência, Seres que na maioria das vezes superestimam sua importância, pretendendo até, ridiculamente, se dizer "Criadores do Conhecimento e reduzir todo o Cosmos à sua ínfima compreensão", mesmo sabendo que, diante de tal grandeza Multi-universal, não passam de "animais pensantes", dum pequeno Planeta, num pequeno Sistema Solar, numa Galáxia que acabou de sair das fraldas.
Isso é ser um Espírito Livre e Realista, um Espírito de Letras, de fato, isto é, ter Consciência de sua infinita pequenez diante da Incomensurabilidade Cósmica Interestelar, sabendo que A Vida e a Existência em toda a sua inefabilidade, são indiferentes, ou seja, intrafisicamente, tanto faz, se você como indivíduo ou toda a humanidade deixarem de existir, como os dinossauros.
É justamente, à partir desse ponto em diante, de
despertar para a Supra Realidade, a Realidade de fato, que o Espírito
Livre e Realista, como o Macaco Alquimista, tenta compreender o todo e
juntar o que resta daquilo que presta na vida, na morte e no
renascimento; no início, no meio e no fim, na realidade observável e na
realidade não-observável, na realidade tangível e na supra-realidade
intangível para criar, transformar, transmutar, transcender, evoluir,
melhorar, mas, sobretudo, continuar sua caminhada, como um Peripatético
Cósmico, um Andarilho Errante do Universo rumo ao Desconhecido dos
desconhecidos, rumo ao Além de toda A Criação.
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Para compreender um pouco mais sobre Ontologia e Metafísica, leia o seguinte artigo: História da ontologia, Alasdair MacIntyre, Tradução de Desidério Murcho>>> (Crítica Na Rede)
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