"Contra o sistema"
Das cavernas ao "agora decadente", sempre
existiu um "Sistema das coisas", com mecanismos que favorecem os que
estão no topo e os deixam cada vez mais absolutos. Todo "Sistema das
coisas" é construído e mantido pelo acúmulo do Poder das Riquezas de cada
época, junto de uma mega bolha de abismos sociais de misérias, injustiças e
abusos criminosos, assegurado pela Força da violência mais brutal que possa ser
concebida, do terror mais insano e da hediondez mais desumana que possa ser
imaginada. Os idiotas, sempre em maioria, são os que bancam e mantêm o Sistema
de Coisas, principalmente, as vidas de Reis e Rainhas dos que estão no topo. É
essa massa de idiotas que paga toda a vida boa das elites com sua vida
miserável, sua força de trabalho, sua mente, alma a coração. Em todos os tempos
sempre existiram sociedades de idiotas comandadas por canalhas. Claro, em todos
os tempos sempre existiram os que - - - (por vontade própria, indignação
própria ou teleguiados por alguns do topo que desejam tomar o lugar de outros
do topo) - - - "ousaram" ir contra o Sistema de Coisas. Contudo,
quase sempre todos os indignados revolucionários se deram, se dão e se darão
mal. As revoluções e os revolucionários sempre acabam engolidos pelo Poder do
dinheiro ou aniquilados pelo Sistema das Coisas, que muda a face, se readapta,
se reorganiza e até parece 'a mudança dos novos tempos', mas, essencialmente,
continua o mesmo Sistema das Coisas. Isso é um resumo do que é a vida nesse
hospício chamado Terra. Ir contra o Sistema das Coisas nunca é uma boa e tudo
sempre acaba da pior maneira possível, sobretudo, se você for um pobre sem
dinheiro para viver direito e que jamais poderá pagar um bom advogado, ter
sequer uma arma ou um bando armado para se defender. E mesmo que tivesse isso
tudo, advogados, armas ou um bando, sua queda só estaria sendo protelada,
porque no final, o Sistema das Coisas derruba qualquer um, grande ou pequeno,
exceto os que estão 'no topo dos topos' da cadeia de comando do Sistema das
Coisas, menos de 1% dos (des) humanos que, há tempos e de maneira hedionda,
detém 99% das riquezas do Planeta e os meios de produção das riquezas e que, no
final das contas, são os que de fato mandam em tudo e ditam tudo. Diante disso,
dessa realidade brutal, mas transparente, clara como a luz do Sol do meio-dia,
podemos fazer como diria, Eric Arthur Blair (George Orwell) em 1984, 'respeitar
as pequenas regras para quebrar as grandes', sempre dissimulando o ódio a esse
mundo e como ele está configurado, fingindo fazer parte do Sistema das Coisas,
e continuar a viver apesar de tudo, sob o velho argumento: “fazer o quê?”. "Apenas
desviando [do sistema das coisas] como um coelho que foge de um cão". Viver
'como um coelho que foge de um cão', em relação a tudo. Sociedade de idiotas
comandada por canalhas e, principalmente, mentalmente, moralmente,
espiritualmente, quer dizer, principalmente em relação a si mesmo e a mente que
se auto-sabota constantemente. Ou, podemos viver como autênticos Viajantes da
Luz na Escuridão, como alguém conscientemente louco o suficiente do 'Grande
Tanto Faz' que é a Vida Humana diante da Incomensurabilidade Cósmica
Interestelar, e não ligar para nada no final das contas, mesmo quando afetado
de alguma maneira. Ou seja, viver não como 'um coelho que foge de um cão', como
sugere Orwell em determinado ponto de 1984, mas sim como 'um fantasma que pode
fazer o que quiser, estar em qualquer lugar, aparecer e desaparecer quando lhe
convém'.
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૯-ᖽᐸ𝒶𝓃
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