A brutal realidade desse mundo
Enquanto poucos (menos de 1% de (des) humanos detém 99% das riquezas da Terra e seus meios de produção, das cidades até as grandes capitais e corporações) e têm tudo do bom e do melhor, quase 5 bilhões de pessoas (de um total de 8 bilhões) comem o pão que o diabo amassou. O restante, quase a totalidade dos 3 bilhões de pessoas, entre trabalhadores assalariados e demais classes disputam uma fatia de um bolo cada vez menor pro lado do povão. Diante disso, dessa desigualdade hedionda, um dia, todos serão sugados para o caos do abismo social que explodirá.
Essa é a brutal e hedionda realidade desse mundo absurdo.
Por isso, a idiotização em massa via redes umbrais sociais, que se diga de passagem, estão viradas numa pornografia explícita, com mulheres se expondo como se fossem meros pedaços de carne no açougue do tiktok, reels, threads e outros inferninhos virtuais.
Porque assim, com a idiotização em massa, com o povo totalmente alienado e distraído, a Corte das Corujas da Terra, os vilões de verdade, viciados em mais dinheiro e mais poder e que se acham 'os eleitos', 'o próximo passo da evolução do Homo sapiens', impunemente, arrebentam com o Planeta para obter uma riqueza (já há milênios construída com violência sanguinária, escravidão e toda forma de hediondez e corrupção) cada vez mais hedionda e obscena, visando a redução da população mundial/extermínio/genocídio global sob argumento de 'manutenção de suporte de vida do Planeta' e, principalmente, visando a exploração espacial/colonização/invasão de outros mundos.
Enquanto isso, na mega bolha do abismo social de misérias, injustiças e abusos criminosos, a maioria do povão em todo o mundo, sequer consegue reagir contra essa miséria toda, porque está cada dia mais alienado, emburrecido, distraído, brutalizado, gadizado, violento entre si, mas incapaz de pensar e se levantar contra os que se acham donos do Planeta.
1% DE DESGRAÇADOS
O 1% mais rico do mundo controla uma quantidade impressionante de riqueza global. Segundo relatórios recentes da Oxfam, a soma das fortunas desse grupo chegou a aproximadamente US$ 42 trilhões (cerca de R$ 236 trilhões) na última década. Esse valor equivale a quase dois terços de toda a riqueza gerada no mundo desde 2020. Para colocar isso em perspectiva, esse grupo detém seis vezes mais riqueza do que 90% da população global combinada. A desigualdade de riqueza tem aumentado nos últimos anos, com o 1% mais rico acumulando metade de toda a riqueza criada no planeta, evidenciando o contraste crescente entre ricos e pobres.
POBREZA SEM LIMITES
Atualmente, aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas vivem em condições de pobreza multidimensional ao redor do mundo, o que inclui privação de acesso a serviços básicos como saúde, educação e condições de vida adequadas. Destas, uma parcela significativa vive na pobreza extrema, ou seja, com menos de US$ 2,15 por dia. Este número tem se mantido alto, especialmente em regiões mais vulneráveis, como a África e partes da Ásia. Além disso, mais de 733 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar severa, ou seja, passam fome ou têm acesso muito limitado a alimentos adequados. A pandemia de COVID-19 e crises econômicas globais agravaram essa situação, aumentando a quantidade de pessoas em situação de extrema necessidade. Esses dados são alarmantes e mostram como as desigualdades continuam a crescer em várias partes do mundo
Atualmente, estima-se que 150 milhões de pessoas estejam sem teto ao redor do mundo, ou seja, vivem nas ruas ou em abrigos temporários. Além disso, cerca de 1,6 bilhão de pessoas vivem em habitações inadequadas, que incluem condições precárias como favelas, acampamentos e construções improvisadas. Esses números refletem uma crise habitacional global exacerbada por fatores como pobreza, guerras, desastres naturais e falta de políticas públicas adequadas para moradia. A situação varia bastante entre os países. Nações como Paquistão e Nigéria enfrentam problemas críticos, com milhões de desabrigados, enquanto outros países, como Japão, apresentam números muito menores devido a políticas habitacionais mais eficazes.
MAIS DE 3,6 BILHÕES DE PESSOAS SEM SANEAMENTO BÁSICO
O artigo mencionado da ONU afirma que 46% da população global não tem acesso a saneamento básico adequado, destacando uma crise de infraestrutura global. Esse número implica que mais de 3,6 bilhões de pessoas vivem sem serviços essenciais como banheiros higienicamente seguros, sistemas de esgoto ou gerenciamento adequado de resíduos. Isso inclui não só a falta de banheiros em casa, mas também a incapacidade de lidar adequadamente com resíduos humanos, o que pode causar sérios riscos à saúde pública, como a disseminação de doenças infecciosas.
Essa questão é particularmente grave em áreas de baixa renda e países em desenvolvimento, onde a infraestrutura é muitas vezes inadequada ou inexistente. A ausência de saneamento básico contribui para problemas de saúde, como diarreia e cólera, que ainda são responsáveis por milhões de mortes anualmente, especialmente entre crianças pequenas.
O relatório da ONU também ressalta o progresso limitado no cumprimento das metas de saneamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visa garantir acesso universal a água potável e saneamento até 2030. A pandemia de COVID-19 ainda agravou essas desigualdades, sobrecarregando sistemas já frágeis em várias regiões do mundo. Outras fontes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF, corroboram esses números, destacando que a falta de saneamento básico afeta diretamente a saúde e o desenvolvimento humano, perpetuando ciclos de pobreza e marginalização.
DADOS APROXIMADOS DO TREMENDO ABISMO SOCIAL
Pobreza extrema: Cerca de 1,1 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 2,15 por dia, ou seja, em condições de pobreza extrema
Falta de moradia adequada: Aproximadamente 1,6 bilhão de pessoas não têm uma moradia digna, seja por viverem nas ruas ou em habitações inadequadas
Falta de saneamento básico: Mais de 3,6 bilhões de pessoas vivem sem acesso a saneamento básico, enfrentando grandes riscos de saúde e condições de vida insalubres
Claro, existe a sobreposição entre esses grupos que é inevitável, existe a subnotificação dos dados sobre a pobreza e a miséria, mas o fato é que um número significativo de pessoas, possivelmente entre 4 e 5 bilhões, enfrenta uma infinidade de desafios diários para sobreviver e isso reflete uma grave crise global de infraestrutura, desigualdade social e econômica, que requer soluções amplas e urgentes. Mas quem acha que os 'donos do mundo, da grana e de tudo mais, vão realmente fazer alguma coisa pelo povão? Os governos fingem que fazem alguma coisa, mas mantém o povão na miséria e sub-emprego para ter ótimos eleitores.
Ou seja, num mundo assim, com quase metade da população mundial 'meio desocupada, meio se virando nos 30', à beira da criminalidade e da brutalidade, a coisa vai piorar e muito até o caos total explodir e engolir tudo e todos. Infelizmente.
ANIMAIS DE RUA
Sabem quantos bichos de rua tem no Brasil? Por baixo? 30 milhões de animais abandonados. Sabe quantos tem no mundo? Mais de 200 milhões.
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Texto de: E. E-Kan
Citar referência: [E. E-Kan. A brutal realidade desse mundo. Blog Território Filosófico, Brasil. Disponível em: https://ekanxiiilc.blogspot.com/2024/10/a-brutal-realidade-desse-mundo.html]
REFERÊNCIAS:
Deutsche Welle
Oxfam Brasil
WFP Excellence Against Hunger
UNDP
Homeless World Cup
World Population Review
ONU: 46% da população global vive sem acesso a saneamento básico
Links de Referências:
https://www.jusbrasil.com.br/noticias/brasil-tem-30-milhoes-de-animais-abandonados/100681698
https://news.un.org/pt/story/2023/03/1811712
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