"IA para tudo"


A forma como buscamos saber mais, a maneira como obtemos informações e absorvemos conhecimento, o jeito como aprendemos, reaprendemos, estudamos, lemos, relemos, revisamos, aprofundamos, pesquisamos, escrevemos, reescrevemos, produzimos conteúdo e conhecimento, a nossa práxis mudou drasticamente com a chegada da IA Generativa e está alterando rapidamente a nossa mente, sobretudo, o nosso 'Ser no Mundo'. Quem detém um certo domínio prático sobre IA Generativa e sua 'Engenharia de Prompt', já consegue fazer coisas que demoravam dias ou várias horas em poucos minutos, ou hora. E com um altíssimo nível de assertividade e qualidade. É uma revolução mental gigantesca comparada até a Revolução Cognitiva que ocorreu há 70 mil anos atrás e que fez com que meros hominídeos (ao menos uma parte deles) que se escondiam de medo da noite, dos trovões e ventos, dominassem (todos os demais indivíduos) e o Planeta Terra. E o detalhe mais assombroso: tudo está apenas engatinhando. É só o começo.

Contudo, atualmente, a maioria das pessoas usam a IA para coisas toscas, fúteis e até criminosas ou despreocupadamente, sem estudá-la e sem aprender com ela, intuitivamente, como meio de poupar tempo em tarefas que julgam enfadonhas e entediantes. Como uma mera ferramenta. 

Portanto, os pouquíssimos que estudam a IA e usam a IA como uma auxiliar poderosa para a otimização do conhecimento, sobretudo, do processo de aprender-reaprender, fora do sistema educacional elitizado e decadente, estão anos-luz a frente. A meu ver, esses que buscam 'evoluir com a IA' é que levarão a IA e a si mesmos ao próximo nível humano-tecnológico-científico, e até mesmo filosófico e existencial, alterando drasticamente a forma como a humanidade, ou uma parte dela, diante de sua desoladora finitude e desespero de existir, vê e compreende a si mesma na Incomensurabilidade Cósmica.


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E. E-Kan

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Toda hora tem 'cursos sobre IA' em toda parte. Todos pregando soluções fodásticas com o 'uso da IA para tudo'. 


Claro, tem cursos gratuitos e bons? Tem. Mas uma boa parte é básico, superficial. Quer dizer, o que é bom custa e custa caro, então, para obter um conhecimento 'mais ou menos' de IA na base do '0800', tem que fuçar muito, mas saber fuçar senão não sai do 'feijão com arroz'. Então, aprenda a observar isso também, ok? 

Reflita:

O que você sabe sobre Engenharia de Prompt?

O que você sabe sobre Algoritmia?

O que você sabe sobre redes neurais?

O que você sabe sobre a 'alimentação das IA´s'?

Afinal, o que você sabe sobre IA? 



Se você não sabe o básico, então, você não entende nada de IA e não sabe usar IA de verdade. 

O que você pode 'achar que sabe' é menos que nada. Uma piada. 

Para "aprender a aprender de verdade", é preciso se desapegar da 'aparência de conhecimento', do achismo.

Sim, esqueça tudo o que acha que sabe até aqui, abra sua mente, coração, alma, principalmente, o cérebro e procure aprender de verdade.

Máxima data vênia às opiniões em contrário, penso que sem essa postura de desapego real, 'meio Socrática' (só sei que nada sei), ninguém aprende nada que preste de fato, nem sobre IA, nem sobre o resto das coisas da vida. 

Diante disso, uma dica básica aos que estão animados/ludibriados com a "IA para tudo": se tu não entendes nada de Engenharia de Prompt, não entende nada de IA. Logo, não conseguirá 'usar a IA para tudo', ainda que conheça o teu nicho de negócio, o teu ramo, o teu negócio propriamente dito'. 

E outro detalhe: os modelos de IA atuais ainda são "a idade média da IA", digamos assim. Mas estão evoluindo sem cessar a cada minuto com 'zilhões' de dados que são enfiados goela abaixo nas IA´s. Quer dizer, estão evoluindo ultra-rapidamente. Portanto, o povão de modo geral, nunca conseguirá dominar as ferramentas de IA de agora e do futuro em face da sua óbvia e cavalar deficiência educacional. 

Os poucos que dominarão razoavelmente, meio que intuitivamente, fuçando, pode ser que consigam fazer algo de útil e reverter isso em grana ou oportunidades de negócio e de inter-relação melhores e maiores etc. 

Mas, infelizmente, por essa deficiência educacional que está, premeditadamente, na essência de nosso povo, pouquíssimos dominarão as ferramentas de IA e demais tecnologias do futuro e, consequentemente, são esses que seguirão no topo da pirâmide ou nas melhores posições em todos os setores da sociedade. 

Então, quem não é rico, não vem de família rica, que não teve uma educação de qualidade, mas que ainda assim luta para fazer algo que preste na vida, que estuda de maneira autodidata e também formalmente, que fuça atrás de conhecimento por toda a parte, que quer aprender mais sobre uso de IA no dia a dia, desde o básico ao mais complexo, incluindo a noção de Engenharia de Prompt, sugiro que Estude até fazer calo no cérebro.

OU MELHOR, esqueça tudo o que você "acha que sabe" para então aprender de verdade sobre IA, bem como, outras coisas da vida. A verdade é simples e dispensa enfeites, isto é, quem "não aprender a aprender de verdade", sem achismo, e não se adaptar a essa nova realidade tecnológica atual vai ficar para trás irremediavelmente.  

E. E-Kan 

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POR ONDE COMEÇAR A ESTUDAR DE VERDADE?

Dica de leitura e estudos: Livro: 
Inteligência Artificial: Uma Abordagem Moderna - 4ª Edição, de Stuart Russell e Peter Norvig (Até o momento só achei a versão inglês em PDF gratuito (tenho ela), mas é possível traduzir fidedignamente para o "Português Brasileiro". Também existe a versão de 2023 do mesmo livro em "Português Brasileiro" (também tenho essa versão em PDF)). 

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UM POUCO DA HISTÓRIA DA IA ATÉ A IA GENERATIVA

A história da inteligência artificial (IA) é uma jornada fascinante que reflete a engenhosidade humana e o avanço tecnológico. Desde sua concepção, no século XX, até os dias de hoje, a IA evoluiu de uma ideia promissora para uma ferramenta essencial, presente no cotidiano de milhões de pessoas. Ao longo dos anos, ela deixou de ser apenas uma teoria e se transformou em uma tecnologia capaz de revolucionar diversos setores e transformar nossa relação com a tecnologia. Um exemplo disso é a IA generativa, um campo inovador que está expandindo os limites do que a IA pode fazer. Vamos explorar essa evolução, desde os primeiros passos da IA até as mais recentes inovações em IA generativa, que têm aberto novas possibilidades em criatividade, inovação e resolução de problemas.

A imagem exibida nesta página foi criada com o Imagine.art, um gerador de imagens de IA que, com poucos comandos, é capaz de gerar qualquer figura. O avanço do processamento de dados e da inteligência artificial pavimentou o caminho para o surgimento da IA generativa que conhecemos hoje.

A linha do tempo a seguir destaca momentos marcantes da evolução do processamento de dados e da inteligência artificial:

Final do século XIX e início do século XX

No final do século XIX, o Departamento de Censo dos Estados Unidos enfrentava desafios ao coletar e processar dados manualmente, o que era demorado e suscetível a erros. Para resolver esse problema, o inventor Herman Hollerith criou a máquina de tabulação, que usava cartões perfurados para codificar informações como gênero, idade ou profissão. Esses cartões eram processados pela máquina, permitindo um resumo rápido dos dados.

Década de 1920

Na década de 1920, várias organizações começaram a usar dispositivos mecânicos, como máquinas de somar, para realizar cálculos. Lojas de varejo utilizavam caixas registradoras para registrar vendas, enquanto fichários manuais organizavam dados de clientes e inventário. A calculadora Marchant, por exemplo, tornou-se uma ferramenta essencial em cálculos científicos e de engenharia.

Décadas de 1940 e 1950

Nos anos 1940 e 1950, surgiram as primeiras grandes máquinas de computação. Em 1941, o engenheiro alemão Konrad Zuse desenvolveu o Z3, o primeiro computador digital eletromecânico do mundo. Já em 1943, o Colossus, um computador eletrônico, foi usado pelos britânicos para decifrar mensagens criptografadas dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Nos anos 1950, a IA começou a dar seus primeiros passos, com o desenvolvimento do "Logic Theorist", um dos primeiros programas capazes de provar teoremas matemáticos.

Década de 1960

Na década de 1960, o IBM 1401 marcou uma nova era no processamento de dados. Combinando computação eletrônica com cartões perfurados, esse sistema foi amplamente utilizado para gerenciar folhas de pagamento e estoques, impactando profundamente o processamento de dados nas empresas.

Década de 1980

Nos anos 1980, os computadores pessoais e o desenvolvimento de softwares trouxeram a computação para o dia a dia das pessoas. Modelos como o IBM PC e o Apple Macintosh popularizaram o uso doméstico de computadores. Sistemas operacionais como o MS-DOS e o Macintosh System Software criaram a base para o uso de aplicativos, enquanto programas como o Microsoft Excel revolucionaram a gestão de dados. O surgimento de redes locais (LANs) possibilitou a troca de informações, e mídias como disquetes e CD-ROMs facilitaram o armazenamento e compartilhamento de dados.

Final dos anos 1990 e início dos anos 2000

Nos anos 1990, os sistemas especialistas começaram a ser usados em áreas como a medicina para ajudar na tomada de decisões. Com a chegada dos anos 2000, motores de busca como o Google revolucionaram a recuperação de informações, e o sistema de recomendação da Netflix deu início ao uso de algoritmos para personalizar experiências de usuário. Nessa época, também surgiram os primeiros avanços em modelos de aprendizado profundo, que impulsionaram o desenvolvimento de assistentes de voz e sistemas de tradução automática.

Atualidade

Hoje, a inteligência artificial é parte essencial de diversas áreas, como finanças, saúde e comércio eletrônico. Avanços em redes neurais e aprendizado profundo, como os modelos GPT-4-0, GEMINI 1,5+, COPILOT, E MUITOS OUTEOS (VEJA AQUI), revolucionaram a forma como processamos big data e interagimos com a tecnologia. Assistentes de voz, veículos autônomos e diagnósticos de saúde avançados são exemplos de como a IA impacta nosso cotidiano. No entanto, com esse avanço, também surgem preocupações éticas e questões sobre privacidade, destacando a necessidade de um desenvolvimento responsável da IA para garantir que seus benefícios sejam distribuídos de forma justa e segura.

A inteligência artificial passou de sistemas especialistas para modelos avançados de aprendizado profundo, redefinindo como trabalhamos e vivemos. Seu impacto vai desde a personalização de serviços até a automação de tarefas complexas, tornando-se uma ferramenta essencial para o futuro. Contudo, é fundamental que seu desenvolvimento continue a ser guiado por princípios éticos, garantindo que essa poderosa tecnologia traga benefícios para toda a sociedade.



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