Somos de tudo um pouco, então, não adianta inventar moda, porque tudo já foi inventado

 

 

Quase em todas as correntes do pensamento filosófico, o Dionisíaco suplanta o Apolíneo ou seja, o prazer supera o dever. 

Hoje em dia a gente vê muita galera com as modinhas de neologismos, principalmente, o pessoal mais de esquerda, que inventa siglas, denominações, alcunhas, nicknames, etc. É tudo para se declarar e parecer diferente. 

Ocorre que somos todos diferentes e é nessa real diversidade (somos todos diferentes) que as coisas acontecem na vida. Penso que é muito exagero e inutilidade em todas as essas questões semânticas e de neologismos atualmente. Mas, cada um com  a sua loucura, não é? 
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O Apolíneo e o Dionisíaco: a razão, a loucura, o caos, a luz e a escuridão de que somos feitos

Há quem ainda tema ser de tudo um pouco (Apolíneo, Dionisíaco, razão, loucura, caos, luz e escuridão). Muitos dos animais pensantes, durante toda a vida, temem aquilo de que são feitos, luz e trevas, e por isso, mascarados, fogem do que são como o ladrão na noite. Lutar contra os instintos, contra as forças da vida, sobretudo, contra as forças criadoras, é o mesmo que negar a si mesmo veementemente e lutar inutilmente contra o fato de que se é, em essência, goste ou não, Ser em Revolução e Evolução, numa estrada cujo horizonte se perde de vista e sobre a qual ninguém sabe onde vai dar. Quando falamos que somos animais pensantes e filosofantes e ao mesmo tempo Seres/Consciências/Espíritos em Revolução e Evolução, sobretudo, que ainda somos como meras partículas de poeira cósmica pensantes diante da Imensidão Cósmica Interestelar, da Incomensurabilidade da Vida e da Inefabilidade da Existência, temos claro que somos, sem culpas, sem máscaras, sem âncoras de complexos limitadores, de tudo um pouco, aprimorando esse "de tudo um pouco" e a compreensão desse "de tudo um pouco" que somos, Apolíneos e Dionisíacos ao mesmo tempo, isto é: racionais, loucos, caóticos, iluminados e sombrios. Sobretudo, ainda, estamos cientes de que cedo ou tarde, tudo isso será superado para dar lugar a um nível maior de compreensão da Vida com tudo o que nela há e com o "de tudo um pouco" que somos e sempre seremos, ao mesmo tempo, luz e trevas, nos equilibrando sobre a corda bamba da Existência, tentando evitar que acabemos como o equilibrista do Zaratustra do Nietzsche.

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Imagem: Michaelina Wautier, o Triunfo de Baco

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